quarta-feira, 28 de novembro de 2012


Galinha de angola ao molho de maracujá

Galinha de angola ao molho de maracujá
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Ingredientes:
450 gramas de galinha-d'angola 
1 colher de sopa de pasta de alho
3 colheres de sopa de óleo
1 xícara de cebola picada
1 copo de água pimenta e sal
1 copo de suco de maracujá 
3 colheres de sopa de creme de leite fresco
1 colher de sopa de maisena


Preparo:
Tempere a carne com alho, sal e pimenta pelo menos meia hora antes. Doure a cebola no óleo, junte a carne e deixe fritar. Em seguida ponha água. Tampe a panela e baixe o fogo, deixe cozinhar por 40 minutos. Depois da galinha cozida retire da panela e aproveite o caldo para fazer o molho. Ponha o suco de maracujá e quando ferver ponha a maisena dissolvida em um pouco de água. Depois desligue o fogo e acrescente o creme de leite. Regue o frango com o molho e enfeite com as flores do próprio maracujá.



domingo, 11 de novembro de 2012

A importancia de sempre consumir alimentos de locais limpos e com higiene






Supervisão da qualidade do preparo dos alimentos




 A produção de refeições envolve um conjunto de ferramentas para a garantia da qualidade e segurança e possui como fim promover, manter ou mesmo recuperar a saúde individual e coletiva dos usuários que se beneficiam da alimentação servida.
            A higiene alimentar é fundamental para a garantia de qualidade dos produtos alimentícios e se insere em todas as operações relacionadas à manipulação de qualquer alimento, podendo haver contaminação por condições precárias de higiene de manipuladores, equipamentos, utensílios, ambiente e condições inadequadas de armazenamento dos produtos prontos para consumo.
            Contudo, na produção de refeições, a manipulação dos alimentos pode ser uma forma de contaminação ou de transferência de microorganismos nocivos à saúde humana. Nesse sentido, os operadores que atuam na preparação das refeições são fundamentais na prevenção das doenças de origem alimentar para a população que se alimenta fora do domicílio.
            As doenças transmitidas por alimentos (DTAs) representam um importante problema de saúde pública tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento. Contudo, há escassez de dados confiáveis, pois na maioria dos países os casos de DTAs não são notificados, e assim, impede a avaliação da verdadeira dimensão do problema, dificultando o desenvolvimento de estratégias de controle.
            Estudos indicam como uma das principais causas de surtos de doenças de origem alimentar o despreparo dos manipuladores de alimentos, relacionando-se diretamente com a contaminação dos alimentos, decorrente de doenças, de maus hábitos de higiene e de práticas inadequadas na operacionalização do sistema produtivo de refeições.
           No Brasil, a mão-de-obra recrutada, frequentemente não é qualificada, representando 56% e, em muitos casos, sequer é treinada para assumir atividades referentes à produção de refeições; em contra partida apenas 22% da mão de obra é qualificada e 22% é semiqualificada. Observa-se também falta de informação desses profissionais quanto às normas de segurança alimentar na produção de refeições.
           Segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) as DTAs acometem anualmente 76 milhões de pessoas nos Estados Unidos, com 325 mil hospitalizações e mais de 5 mil óbitos. No Brasil, entre 1999 e 2004, ocorreram 3.410.048 internações por DTAs, com uma média de 568.341 casos por ano e 25.281 óbitos entre 1999 e 2002. No estado de São Paulo, entre 2005 e 2007, foram notificados ao Centro de Vigilância Epidemiológica – CVE, 742 surtos de doenças transmitidas por água e alimentos, acometendo 21.992 pessoas, com 19 óbitos.
            Com o aumento do número de empresas no setor de refeições coletivas aumentam também as perspectivas de ocorrências de toxinfecções alimentares. Atualmente, estima-se que aproximadamente dois bilhões de refeições são produzidas anualmente em cozinhas de grande porte, atendendo a cerca de 28% da população economicamente ativa.
           Quando os manipuladores são a principal causa da contaminação microbiana, há predominância de formas vegetativas de bactérias, entre as quais estão incluídas as espécies dos gênerosStaphylococcusPeptostreptococcusMicrococcus e outros organismos relacionados com o trato respiratório, com a pele e com o cabelo.            De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os manipuladores são responsáveis direta e indiretamente por até 26% dos surtos de enfermidades bacterianas veiculadas por alimentos. Há relatos de que utensílios e equipamentos contaminados participam do aparecimento de aproximadamente 16% dos surtos.
            A atuação dos profissionais responsáveis pela qualidade nas unidades industriais de alimentação e nutrição deve ser eminentemente preventiva. O monitoramento por meio da avaliação microbiológica do ambiente, dos equipamentos, dos utensílios e dos manipuladores pode melhorar sensivelmente a qualidade dos alimentos servidos aos usuários.
            Acrescenta-se que questões relacionadas com os funcionários, como a rotatividade, a polivalência e o absenteísmo, são citadas como dificuldades gerenciais que contribuem com a insegurança alimentar, pois dificultam o desenvolvimento satisfatório do processo produtivo.
            Para atender à legislação em vigor e não colocar em risco a saúde dos usuários, com a veiculação de microorganismos patogênicos, deve-se controlar a contaminação, a multiplicação e a sobrevivência microbiana nos diversos ambientes, tais como: equipamentos, utensílios e manipuladores, o que contribuirá para a obtenção de alimentos com boa qualidade microbiológica.











ATENÇÃO! O tempo máximo de exposição e consumo varia de acordo com a temperatura em que o alimento é mantido.


Tempo x Temperatura na conservação de alimentos

Para desenvolverem-se, os microrganismos precisam de água, nutrientes que eles possam utilizar no seu metabolismo (carboidratos, proteínas e lipídios) e temperatura adequada (a faixa de temperatura com maior crescimento microbiano é entre 04ºC e 60ºC).
Alimentos preparados e mantidos em temperatura ambiente por mais de 2 horas podem estar contaminados por microrganismos patogênicos. Quando são conservados em temperaturas inferiores a 4ºC (balcão refrigerado, geladeira, freezer), os alimentos preparados são seguros por 4 horas; em temperaturas superiores a 60ºC (balcão térmico, banho-maria, cubas), são seguros por 6 horas.







Como preparar vegetais refogados

Picar os vegetais imediatamente antes do preparo, para reduzir as perdas de nutrientes; colocar pequena quantidade de tempero, de óleo e de água na panela (a quantidade de água deve variar de acordo com a quantidade de vegetais que você for preparar); esperar a água ferver e acrescentar os vegetais picados; deixar refogar por alguns segundos (o tempo de preparo deve variar de acordo com a dureza do vegetal que você for preparar); retirar do fogo antes que o vegetal comece a ficar descorado; servir imediatamente após o preparo.

sábado, 10 de novembro de 2012

Manuseio correto dos alimentos


• Utilizar facas e tábuas diferentes para preparar vegetais e carnes (as melhores tábuas são as de altileno – plástico duro branco).

• Evitar o contato entre alimentos coccionados (cozidos, preparados) e alimentos crus (contaminação cruzada).

• As carnes devem ser bem cozidas, atingindo temperaturas superiores à 100ºC por alguns minutos, para que os microrganismos patogênicos sejam destruídos pelo calor.

• Os alimentos prontos não podem ficar em temperatura ambiente por mais de 2 horas; caso queira guardar alimentos prontos na geladeira ou no congelador, utilize vasilhames com tampa e separe em pequenas porções. Coloque os vasilhames destampados com os alimentos ainda mornos na geladeira (para que todo o conteúdo do vasilhame possa ser resfriado); após 1 hora na geladeira, tampe os vasilhames.